Pronto, espaço inaugurado, encontro marcado e todo tipo de pensamento.
É muito simples falar de mim. Todos falam. Sempre alguém tenta traduzir de alguma forma e eu, com sorriso no rosto, aceito todas. Sim, aceito porque sei que são apenas olhares, formas de me declarar e/ou perceber...nunca a minha forma.
De mim posso dizer que sou de Santa Bárbara, com orgulho. Um interior da Bahia que me fez pisar firme em todos os solos, me ensinou a entender a vida e todos os seus conflitos. Cada um, família, amigos, afetos, pessoas que das mais diferentes formas inspiraram a composição do que neste momento me iguala.Minha infância também foi lá, criado por dois nordestinos que me educaram e ensinaram nunca abaixar a cabeça. Perdi, ainda criança, o maior amor e um pedaço de mim morreu também, me tornei curioso e renasci. Estudante, militei no movimento estudantil, caminhei por Grêmios, D.As, DCE; Professor, tenho construído na pertença da sala de aula um território de reflexão sobre todas as possibilidades de construção dos EUs; na vida sou tricolor, brincalhão e sofredor, o senso crítico repousa na minha língua. Quero coisas simples! Só peço a Deus que tudo seja melhor, puro, verdadeiro e diferente...e assim, na minha calma, tudo tem chegado!
No mais, a certeza do que ainda não sou é o que me define. O que sou ainda não sei. É construção inacabada que se revela em cada existência, em cada desencontro e espelhamento de mim, comigo. De mim, sei do desejo do presente, da força do agora, da inteireza do momento...da verdade do hoje. Disso sei, além do que ainda não estou a ser. Tudo aos poucos, com ponderações, delicadezas, simplicidades minhas; porque como espírito, tenho a eternidade. Assim, entre a transubstanciação do que sinto e a elucidação do que vêm, a equanidade.
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